domingo, 5 de fevereiro de 2017

No tribunal: A Torre de Vigia mais uma vez no banco dos réus.

Stephane Fessler, com cerca de 13 anos
Terá início, nos próximos dias, mais um julgamento em que a Torre de Vigia consta como parte acusada. Trata-se do julgamento de um caso de pedofilia, ocorrido nos Estados Unidos, em que envolveu os estados americanos de Maryland e Pensilvânia. A vítima foi Stephanie Fessler, que à época, em 2003 e 2004, tinha idade entre 14 e 16 anos; a Sra Terry Jeanne Monheim, que tinha à época entre 49 e 51 anos, aparece como acusada - juntamente com a Torre de Vigia.

Quando os pais de Fessler tomaram conhecimento dos abusos, notificaram os anciãos de Lancaster, Pensilvânia, a congregação que frequentavam. Eles interrogaram a vítima e notificaram a congregação de Freeland, Maryland, que um de seus membros, a Sra Monheim, estava sendo acusada de abuso. Como resultado de tudo isso, restou à vítima uma surpreendente repreensão particular, e à Sra Monheim sucedeu o mesmo.  Tanto o estado da Pensilvânia, bem como o estado de Maryland possuem leis que exigem que suspeitas de abusos sejam denunciados às autoridades, mas os anciãos de ambas as congregações decidiram se calar. Conforme é exigido pela Torre de Vigia, a filial foi comunicada pelos anciãos a respeito dessa acusação de abusos, mas não orientou o anciãos a fazer a denúncia às autoridades, tornando-se, assim, cúmplice do caso. . 

Em resultado desse silêncio, os abusos continuaram, até que um ano depois foi novamente trazido a atenção dos anciãos. Estes, depois de investigar o caso mais uma vez, decidiram dar uma repreensão pública à vítima. Um anúncio foi dado à congregação. 

 Foi somente em 2011, aos 22 anos, que Fessler conseguiu, ela própria, denunciar o caso às autoridades. Isso resultou na prisão e condenação de Monheim por vários crimes, sendo posta na condicional em seguida. 

Fesseler foi batizada como Testemunha de Jeová aos 10 anos de idade. Ela contou que era feliz como criança, mas os abusos a fizeram desenvolver PTSD grave (estresse pós-traumático). Além disso, passou a ter ansiedade extrema, insônia, flashblacks, pesadelos e múltiplos outros sintomas que a fazia carecer de ajuda profissional. Mas nem mesmo isso os anciãos lhe providenciaram. Adicionado a isso, tinha a pressão causada por ter sofrido uma repreensão pública e desde então ser encarada como "má associação" pelas Testemunhas de sua congregação. 

A respeito do julgamento. A Torre de Vigia é a principal acusada no caso. O advogado de Fessler, Jeffrey  P. Fritz irá demonstrar ao júri que a Torre de Vigia não orientou aos anciãos que denunciasse o caso às autoridades, conforme exigem as leis dos estados de Maryland e Pensilvânia. O júri já foi selecionado e o julgamento está marcado para começar dia 7 de fevereiro, e ocorrerá na Câmara Municipal de Filadélfia, Pensilvânia. 

Esta postagem será atualizada à medida que os desdobramentos deste caso forem noticiados. 

Fonte: Desperta

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